Sushi - Marian Keyes

Livro: Sushi
Autor (a): Marian Keyes
Editora: Bertrand Brasil
Ano: 2010
ISBN 978-85-7799-314-7

"A vida da editora de revistas, Lisa Edwards mudou quando ela descobriu que seu novo emprego não passa de uma ordem de deportação para a Irlanda para o lançamento da revista Garota. Ela queria recusar esta tarefa, só não desistiu devido a presença de seu novo colírio, isto é, chefe, Jack Devine, um sujeito desgrenhado e fechadão. Para ela, isto é motivo suficiente para aceitar o desafio, (embora não estivesse com muita vontade de enfrenta-lo) Ashling Kennedy, a editora assistente da revista Garota, também não esta com a vida indo bem. É a Rainha da Ansiedade, e não é de hoje que sente que algo não está cem por cento na sua vida. A pessoa que ela mais inveja no mundo é sua amiga de longa data, Clodagh - e tem bons motivos para isso. Conhecida como "Princesa", a vida dela sempre foi um mar de rosas de tão boa. Ao lado de seu belo marido e dois filhinhos encantadores, ela vive um conto de fadas doméstico em seu castelo. Mas então, por que será que nos últimos tempos anda sentindo vontade - e não pela primeira vez - de beijar um sapo?"

Olá, tudo bom?

Para quem acompanha o blog sabe que não é difícil encontrar alguma resenha da Marian Keys aqui no Livros y Viagens, porque eu gosto muito dos livros da autora. Comecei a ler Sushi sem nenhuma expectativa e me decepcionei bastante com a história. É um chick-lit muito parecido com Um Bestseller para Chamar de Meu, título da mesma autora, com três protagonistas femininas, com histórias que se intercalam, que sofrem, trabalham, lutam e passam por diversos momentos tristes e felizes no decorrer do enredo. Achei tudo tão parecido...que acabei não curtindo.

Às vezes tenho a impressão de que a Marian prolonga muito alguns livros e por isso eles são em sua maioria com muitas páginas. O livro deu voltas demais para chegar ao mesmo ponto e isso deixou a leitura cansativa para mim.

São duas personagens irlandesas e uma inglesa. A primeira é Lisa, chefe de redação de uma revista de grande circulação que recebe uma proposta para criar uma revista em Dublin, mas ela queria ir mesmo era para Nova York. Lisa é uma megera, metida, esnobe, sincera e sarcástica. Nossa segunda personagem chama-se Ashling, uma irlandesa supersticiosa e considerada uma verdadeira “quebra galho” porque está sempre pronta para ajudar os outros. Quer band-aid? Ela tem. Precisa de agulhas? Ela tem na bolsa. Remédio para dor de cabeça? Ela tem várias opções em seu kit de sobrevivência. A terceira personagem desse enredo é Clodagh, uma dona de casa à beira da loucura e do tédio e cuidando dos filhos Graig e Molly. Ela é melhor amiga de Ashling e tem um lindo marido que já não atrai tanto a sua atenção.

A história desenvolve-se em torno da criação de uma revista para mulheres que é gerenciada por Lisa. Ashling é sua funcionária e amiga de infância de Clodagh. Lisa é extremamente presunçosa, metida e não simpatizei nem um pouco com ela, mesmo quando ela sofria por causa de seu casamento fracassado. Clodagh também se encaixa no perfil chatinha, que se casou apenas por comodidade e pela beleza de Dylan. Ela fala palavrões e fala mal da vida na frente dos filhos pequenos....enfim não é um bom exemplo para eles.

A personagem Ashling sofre com traumas de infância, problemas profissionais e de relacionamento. Mas das três, ela foi para quem eu mais torci...tudo bem ela é muito insegura, mas cresceu nos momentos mais importantes da história. Pontos positivos para a galera que trabalha na revista, que proporciona momentos engraçados no enredo, assim como Joy e Ted, os amigos de Ashling.

Espero que tenham gostado da resenha. Sigam o blog, nossa fan page e deixem seus comentários!

Um beijo.