O Penúltimo Perigo - Lemony Snicket

Livro: O Penúltimo Perigo
Autor (a): Lemony Snicket
Editora: Companhia das Letras
Ano
ISBN

''Os órfãos Baudelaire enfrentam o odioso Conde Olaf no Hotel Desenlace, onde os horrores se sucedem: uma vilã vestida de alface, gente furtiva perambulando no porão, um relógio sinistro, um açucareiro perdido, uma lavanderia com Cerramento Supravernacular Complexo, um tribunal vendado, pessoas nobres e pérfidas no mesmo barco e um final terrivelmente surpreendente.''

*resenha com possíveis spoilers.

Oie, tudo bom?

Antes de começar essa resenha gostaria de deixar uma coisa muito bem esclarecida. Nessa altura do campeonato, será quase impossível escrever ser soltar spoilers. Vou tentar escrever o mínimo possível sobre segredos reveladores, porém, é praticamente impossível.

Esse livro começa de uma forma bastante inusitada em que Os três Baudelaire estão no banco de um táxi. A motorista? Kit Snicket. Enquanto viajam pela cidade, os irmãos tentam imaginar quem é a misteriosa mulher, para onde vão e onde está Quigley.

O destino do automóvel? O majestoso Hotel Desenlace, último santuário, local onde seria realizada a grande reunião de C.S.C., que uniria todos os voluntários. A missão dada às crianças era que eles deveriam se disfarçar de concierges, bisbilhotar cada centímetro do local e encontrar o açucareiro.

Infelizmente, como a vida das crianças está repleta de má sorte, essa pequena tarefa será realizada no meio de hóspedes, pessoas nobres, vilões, voluntários, tutores e capangas. No prazo recorde de apenas 3 dias, eles devem encontrar o Continente Sacarífero Codificado (açucareiro), ouvir atrás das portas e descobrir o máximo de informações possíveis para serem entregues ao Grande Júri, que julgará todos os vilões e triunfará sobre o grande mal.

O dia estava agitado e o salão principal estava apinhado de gente e no meio de tantas pessoas, os Baudelaire acabam encontrando ex-tutores e até ex-professores. O clima de tensão é geral. Pessoas nobres chegam cedo para marcar presença e pessoas pérfidas imitam o ato para se passar por nobres. O mundo da vilania e da nobreza de entrelaçam mais e mais e até as crianças se perguntam se elas não seriam vilãs...

Este livro é o ponto alto do desespero do leitor. Eu o devorei em apenas 1 dia, louca para saber como termina, se os vilões são desmascarados e os segredos finalmente contados. A forma como Lemony prende o leitor do começo ao fim da narrativa é extasiante. Os Baudelaire passam tanto tempo no meio de pessoas maldosas que de certa forma, acabam cometendo atos pérfidos. A situação deles piora quando acontece um acidente com um nobre homem.

O julgamento começa. Os réus são: Violet,Klaus, Sunny e Olaf. O salão principal espera a decisão do júri e as crianças não veem a hora de colocar o grande vilão atrás das grades.

Uma pessoa é sequestrada e os voluntários estão todos de olhos vendados. O único que pode ajudá-los é um vilão, os papéis se invertem e as crianças encontram-se fazendo algo que jamais imaginariam fazer. Essa mudança de papéis me surpreendeu.

Não perca a última resenha. Até a próxima, com ''O fim''.

Beijos,Camila Gonçalves : )