Autor (a): Ricardo Ragazzo
Editora: Novo Século
Ano: 2011
ISBN 9788576794950
"Pior do que conhecer um Serial Killer, é um Serial Killer conhecer você! “O Carro pertence à sua namorada.” Com essas palavras, Júlio Fontana, delegado da pacata cidade de Novo Salto, tem a vida transformada em um inferno. Pessoas próximas começam a ser brutalmente assassinadas, como parte de uma fria e sórdida vingança contra ele. Agora, Júlio terá que descobrir a identidade do responsável por esses crimes bárbaros, antes que sua única filha se torne o próximo nome riscado da lista. 72 Horas para Morrer é uma corrida frenética contra o tempo, que prenderá o leitor do início ao fim."
Sabe aquele livro que é bom, mas o autor acaba com sua alegria nas últimas páginas? 72 Horas para Morrer entra para essa triste lista. Esse livro faz parte de um booktour e estou sendo a última blogueira do grupo a lê-lo. Não olhei nenhuma resenha ou qualquer tipo de informação para evitar spoilers, ansiedade e expectativas.
O protagonista é o delegado Julio Fontana que trabalha na pequena cidade de Novo Salto. Em um dia normal ele é convocado para investigar um desaparecimento e descobre que a pessoa desaparecida é sua namorada Agatha. O sequestrador filma a vítima, envia um vídeo para ele e depois mata Agatha que estava grávida. O serial killer está em busca de vingança contra o delegado e deixa um aviso: aquela não seria a última morte.
A primeira coisa que ele faz é colocar proteção em sua filha, uma menina irritante e mimada. Laura tem muitas mágoas do pai pela morte da mãe e pelo difícil relacionamento entre os dois. Ela tem 18 anos e acaba se interessando por Miguel Romero, um ex-detento de 50 anos, um amigo de infância do delegado que assassinou sua namorada no passado. Ele acabou de sair da cadeia e se aproxima da família Fontana... essa "relação" criada entre Laura e Miguel foi extremamente forçada e mentirosa.
Outro personagem importante na história é Paulo, um padre que é um dos amigos mais próximos de Julio. Esconde um grave segredo de todos e de seu amigo também. Ele é o oposto do delegado, pois é uma pessoa calma e tranquila, no entanto, nessa narrativa nem tudo é o que parece.
A história é bem instigante no início com vários mistérios e muito suspense. A narrativa passa rapidamente e gera ansiedade sobre a próxima ação do delegado. Os crimes cometidos são frios, cruéis e me chocou bastante a forma com que as vítimas foram assassinadas. Julio é um personagem forte que estava sempre na linha tênue entre o desespero e a bravura.
O final do livro é uma coisa de dar dó de tão confuso e bagunçado. Muitos assuntos foram surgindo e eu me perguntava onde iriam parar. A narrativa no final do livro foi para um lado sobrenatural que não tinha nenhuma relação com a premissa da história. Me senti enganada pelo autor com a desculpa esfarrapada utilizada para justificar essa vingança.
A leitura desse livro não é ruim, pois o texto é bem tranquilo e a leitura fluiu, mas o ideal é que vocês leiam sem muitas expectativas. Deu aquela vontade de arrancar as últimas páginas para tudo ficar melhor, rs.
Espero que tenham gostado da resenha e não se esqueçam de deixar um comentário com a opinião de vocês aqui embaixo.
Beijos!
Outro personagem importante na história é Paulo, um padre que é um dos amigos mais próximos de Julio. Esconde um grave segredo de todos e de seu amigo também. Ele é o oposto do delegado, pois é uma pessoa calma e tranquila, no entanto, nessa narrativa nem tudo é o que parece.
A história é bem instigante no início com vários mistérios e muito suspense. A narrativa passa rapidamente e gera ansiedade sobre a próxima ação do delegado. Os crimes cometidos são frios, cruéis e me chocou bastante a forma com que as vítimas foram assassinadas. Julio é um personagem forte que estava sempre na linha tênue entre o desespero e a bravura.
O final do livro é uma coisa de dar dó de tão confuso e bagunçado. Muitos assuntos foram surgindo e eu me perguntava onde iriam parar. A narrativa no final do livro foi para um lado sobrenatural que não tinha nenhuma relação com a premissa da história. Me senti enganada pelo autor com a desculpa esfarrapada utilizada para justificar essa vingança.
A leitura desse livro não é ruim, pois o texto é bem tranquilo e a leitura fluiu, mas o ideal é que vocês leiam sem muitas expectativas. Deu aquela vontade de arrancar as últimas páginas para tudo ficar melhor, rs.
Espero que tenham gostado da resenha e não se esqueçam de deixar um comentário com a opinião de vocês aqui embaixo.
Beijos!
Oeee
ResponderExcluirFinal sempre polêmico rsrs
Beijos
http://livrosechocolatequente.blogspot.com.br/
Gostei da parte que da vontade de arrancar as páginas! kkk
ResponderExcluirInteressante o livro, mas eu não o compraria, não é muito meu estilo, e pelo jeito eu ia odiar o final confuso.
Bjos
nossa, que pena que o final estraga. eu adoro histórias de suspense e policial.
ResponderExcluirbjus
meumundinhoficticio.blogspot.com.br
Oi flor estou participando tbm de um book tour desse livro com o blog Pseudônimo Literário, nem li o final pra não ficar decepcionada rsrsrs
ResponderExcluirVamos ver quando eu ler bjs!
http://livrosajaneladaimaginacao.blogspot.com.br/
Quando sair sua resenha eu quero ler.
ExcluirBeijos!
:)
Estou super curiosa pra ler o livro já faz um tempinho. Fiquei um pouco decepcionada com o que você disse do final. Mas talvez tenha uma continuação e foi esse gancho que o autor conseguiu deixar. Sei lá, só lendo pra saber.
ResponderExcluirleituradeumageek.blogspot.com
Pois é...ele se perdeu no final, mas ainda não sei se tem uma continuação!
ExcluirBeijos!
Triste qdo a história nada, nada, mas morre na praia. Aliás, várias histórias tem sido assim, começam bem, são boas, mas se perdem em coisas confusas =/
ResponderExcluirAndy_Mon Petit Poison
é complicado quando o autor se perde no final da narrativa.
Excluir:(
Beijos