Livro: Perfeitos
Autor (a): Scott Westerfeld
Editora: Galera Record
Ano: 2010
ISBN
"Tally finalmente é perfeita. Agora seu rosto está lindo, as roupas são maravilhosas e ela é muito popular. Mas por trás de tanta diversão – festas que nunca terminam, luxo e tecnologia, e muita liberdade – há uma incômoda sensação de que algo importante está errado. Então Tally recebe uma mensagem, vinda do seu passado, que a faz se lembrar qual é o problema na sua vida perfeita. Agora ela precisará esquecer o que sabe ou lutar para sobreviver – as autoridades não pretendem deixar que alguém espalhe esse tipo de informação."
Oie, tudo bom com vocês?
Se você ainda não leu Feios, o primeiro livro dessa série, por favor leia a resenha de Feios aqui no blog, mas por sua conta em risco, aviso que o conteúdo a seguir possui alguns spoilers.
No final do primeiro livro Tally, a protagonista, voltou a Vila Perfeição para finalmente fazer a cirurgia e se tornar tudo que sempre sonhou. Perfeitos é um livro que apresenta melhor o funcionamento da Vila Perfeita e o leitor conhece melhor a cidade. Tally vai a festas com Shay, Peris e outros amigos o tempo todo e seu passado é apenas uma ligeira lembrança.
Somos apresentados a uma vida cheia de festas, bebedeiras e alienação. Tally faz parte de um grupo de perfeitos chamados Crims, pessoas que aprontaram quando eram feios. O líder dos Crims é Zane, um antigo amigo de Shay que havia desistido de ir para a Fumaça no passado. O diferencial desse personagem é que ele é borbulhante, ou seja, uma pessoa que pensa em outras coisas que não sejam festas e champanhe. Ele é corajoso, destemido e apaixonado e os dois acabam se envolvendo.
Um dia ela reencontra Croy, que aparece para trazer uma carta que Tally escreveu quando ainda era feia. Essa parte marca uma virada na história. Eu achei bem bonitinho o crescimento que a protagonista tem com a presença de Zane, mas ele não me cativou como par romântico.
Eu gostei do livro, mas achei o desenvolvimento da narrativa um pouco confuso, mesmo servindo para esclarecer os motivos que levaram ao fim dos Enferrujados. A Fumaça, que foi tão explorada no primeiro livro da série, não aparece tanto nessa narrativa. Croy, David e sua mãe aparecem bem pouco. Aliás, eu queria mais David, queria mais inocência de alguém que não cresceu na cidade.
Um dia ela reencontra Croy, que aparece para trazer uma carta que Tally escreveu quando ainda era feia. Essa parte marca uma virada na história. Eu achei bem bonitinho o crescimento que a protagonista tem com a presença de Zane, mas ele não me cativou como par romântico.
Eu gostei do livro, mas achei o desenvolvimento da narrativa um pouco confuso, mesmo servindo para esclarecer os motivos que levaram ao fim dos Enferrujados. A Fumaça, que foi tão explorada no primeiro livro da série, não aparece tanto nessa narrativa. Croy, David e sua mãe aparecem bem pouco. Aliás, eu queria mais David, queria mais inocência de alguém que não cresceu na cidade.
Shay, ao contrário, manteve sendo a antagonista da história e entra para o hall de personagens malas do meio literário...eu me pergunto qual o problema dela? Sério...cansei desse chororô de que foi traída.
Acho que o Scott quis mostrar que não importa o que aconteça com Tally Youngblood, ela sempre será uma pessoa com personalidade e pensamentos próprios. Não interessa quantas cirurgias ela faça, sempre será um ser pensante. Peris, seu melhor amigo nos tempos de Feia, representa àquelas pessoas que sabem que são alienadas, mas que não se importam com a alienação e não querem "pensar muito".
É uma leitura rápida, mas eu esperava mais da história e de seus personagens. Achei que ele escolheu a opção mais óbvia como gancho para o terceiro livro. Já terminei a leitura de Especiais e a resenha será publicada nos próximos dias.
Beijos!
Beijos!
Oi Aline, sou louca para ler esses livros adorei a resenha !!
ResponderExcluirPassa lá no blog ta tendo promoção nova!
Beijos
Andressa
http://livrosechocolatequente.blogspot.com.br/
Também senti falta de David e enchi o saco com Shay haha, outra coisa que me irritou um pouco, foi o excesso da palavra "borbulhante"
ResponderExcluirBejinhos