Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban - J.K. Rowling

Livro: Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
Autor (a): J.K. Rowling
Editora: Rocco
Ano: 2000
ISBN 85-325-1206-2

“Juntamente com Rony e Hermione, seus melhores amigos, Harry Potter está no terceiro ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Os assustadores guardas da prisão de Azkabam foram chamados para vigiar as entradas da escola, pois um perigoso assassino está foragido e tudo indica que o seu alvo é o herdeiro de Lílian e Tiago Potter. O que acontecerá com Harry diante desta ameaça?”

Oie, tudo bem com vocês?

Como vocês já sabem estou lendo Harry Potter pela primeira vez na minha vida e gostando muito dos livros. Se você acha minha empolgação estranha, entenda que eu nunca tinha lido nem a sinopse das histórias. Tinha assistido os filmes, mas sem muito interesse.

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban se passa no terceiro ano em que Harry está estudando em Hogwarts. O início dos livros são sempre tão iguais e tristes e ele é tão maltratado pelos tios que a vontade que tenho é de pular essas páginas. Não consigo me acostumar aqueles tios horrendos. Um certo dia o tio Valter recebe a visita de sua irmã e ela definitivamente odeia Harry e faz tudo para chateá-lo. Em um acesso raro de raiva, ele arruma as malas e vai embora depois de ouvir vários desaforos.

Ainda na rua e sem saber para onde ir ele utiliza sua varinha para iluminar a rua e de repente um ônibus muito estranho aparece. Trata-se do Nôitibus, um ônibus utilizado por bruxos que desejam ir para algum lugar...está aí uma coisa que gostaria de andar era em um ônibus como esse. O motorista e o “cobrador” do ônibus são muito engraçados e toda a cena retratada nessa parte do livro é extremamente curiosa.

É no ônibus que ele fica sabendo da fuga de Sirius Black, um bruxo que anos antes era partidário de Voldemort e foi responsável pela morte de diversos trouxas. Bom...isso é que todos pensamos, mas eu já percebi que quando se trata de Harry Potter, nem tudo parece o que é. Sirius ficou preso por 12 anos em Azkaban, a terrível prisão dos bruxos.

Por causa dessa fuga todos ficam apreensivos e preocupados com Harry, pois ao que tudo indica, Black está atrás dele para matá-lo. A escola também não escapa das medidas de segurança e passa a ser vigiada pelos dementadores de Azkaban, guardas que conseguem sugar toda a alegria e esperança ao seu redor. Harry fica muito abalado na presença desses guardas e tem que aprender a conjurar o Patrono, um poderoso feitiço com uma energia positiva que a pessoa consegue criar pensando no momento mais feliz de sua vida. Outro feitiço que J.K. Rowling apresenta é o vira-tempo, utilizado para voltar no tempo e reviver as horas.

A única vez, nesses 3 primeiros livros, que vi Harry ficar com ódio de verdade foi quando ele soube que Sirius Back era amigo de seus pais e os “traiu”. É bem coerente essa revolta, pois não está relacionada apenas a morte e sim a tudo que ele perdeu em 13 anos de vida. Harry teve uma infância extremamente triste e tudo poderia ser diferente se seus pais estivessem vivos.

O que mais gosto dos livros em relação ao filme é o fato do Rony ser muito mais destemido na versão literária. Sem contar que ele xinga muito e eu até gosto mais dessa versão do garoto atrevido e corajoso. Outro ponto interessante das narrativas potterianas é a relação de amizade entre os três, no entanto, ela sofre severos abalos graças ao novo bicho de estimação da Hermione, o bichento.

O jogo ganha mais destaque na narrativa e eu adoro porque quem não sonha assistir um campeonato de quadribol? E o que dizer das irradiações do Lino Jordan durante a partida? Imperdíveis!

Esse até agora é o meu livro preferido da série com a mistura entre aventura, drama e momentos engraçados. A experiência com Harry Potter continua maravilhosa.

Até a próxima resenha, beijos!